O filme-documentário da vida de Hakani, retrata as práticas de infanticídio em diferentes grupos indígenas no Brasil. A maioria das crianças que atuam no filme são vítimas que foram resgatadas. Algumas das quais foram literalmente desenterradas por parentes ou vizinhos."
Segundo o produtor do filme, Enock Freire, as imagens tornam público o dilema conflituoso entre a realidade indígena e a sociedade nacional. “O infanticídio geralmente é feito porque os filhos são deficientes físicos." Para os índios, isso faz parte das tradições deles. De acordo com Freire, não são todas as culturas que praticam infanticídio. “Limitamos a nossa matéria do filme na vida real de uma menina chamada Hakani que foi salva na tribo Suruwahá. Sabemos que outras tribos têm esse tipo de costume, mas não são todas”.
A segunda parte do documentário traz depoimentos de índios sobres suas experiências pessoais com infanticídi. O filme pode ser visto no site www.hakani.org.
O deputado Henrique Afonso (PT-AC) Apresentou um projeto de lei 1057/07,no congresso nacional. O projeto é conhecido como Lei Muwaji, em homenagem à índia Muwaji Suruwahá, que enfrentou os costumes de sua tribo em defesa da filha, que nasceu com paralisia cerebral. Por isso, pelos costumes da tribo, deveria ter sido sacrificada.
O projeto se aprovado pretende coibir práticas tradicionais nocivas às crianças indígenas. Atualmente, em nome da cultura e da tradição, elas são sacrificadas, envenenadas ou enterradas vivas, ou mesmo abandonadas, por terem nascido com algum defeito físico, por serem fruto de incesto ou adultério, por serem filhas de mãe solteira ou viúva, gêmeas ou trigêmeas ou mesmo por terem lábio leporino ou terem nascido em posição invertida, ou seja, com os pés antes da cabeça.
Veja alguns trechos do filme.
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